Para
mim, a coragem, é um espírito que “nos empurra”, muitas vezes, tanto
para o “abismo” como para o “topo da montanha” dos actos. É, várias
vezes, a nossa consciência a “dar-nos um pontapé” e que nos diz para
abrir uma determinada “porta” e entrarmos nela, tal como “um tiro no
escuro”, porque no momento da acção, não sabemos como é que a coragem
que temos (ou não) vai ou não contribuir para a realização de um acto
humano, para o qual, se calhar, não estamos preparados.
Acho
que diria que ter coragem não é apenas dizer que conseguimos pegar ou
tocar, em algo de que temos muito medo ou que é muito asqueroso para
nós, tal como acontece com uma rapariga que tem medo de segurar ou de
tocar numa aranha peluda e nojenta e que, ao fazê-lo, mostra aquela cara
que nós todos conhecemos. Ter coragem é algo espontâneo, se
acreditarmos em nós mesmos, se acreditarmos que conseguimos fazer até o
impossível e não é, afinal, uma qualidade que dizemos ter, e que nada
tem a ver com a nossa melhor ou pior “aparência” física/psicológica.
Diogo Caldeira, 10ºD
Ano lectivo 2010/11
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