«Eu»
é muito relativo, por isso suscita muitas interrogações como: por que é
que existo? Por que sou assim e não sou de outra maneira? Às vezes paro
para pensar e vejo que somos todos diferentes e todos iguais. Este «eu»
é igual e diferente de tantos outros «eus». O «eu» é feito da mesma
matéria dos outros «eus», mas pensa e age de maneira diferente. Enquanto
o meu «eu» pode ser derrubado com um acontecimento ou sentimento e o
meu estado de espírito habitual modifica -se, um outro “eu” pode
continuar igual a si mesmo. Isto dos sentimentos que fazem de nós «eus»
diferentes é muito complexo, difícil de entender e de explicar!
Este
«eu» nem sempre foi igual. Desde que nascemos até que morremos mudamos a
nossa maneira de ser. Por vezes, em virtude da idade, agimos com o
coração, com os sentimentos enquanto noutra fase da vida, agimos com a
cabeça, racionalmente. Não são só estes factores que influenciam esta
mudança, mas também o confronto de ideias e comportamentos nos faz
mudar. Como também os sentimentos que nos invadem diariamente.
O
«eu» tem muitas vezes necessidade de estar só, pensando na sua vida e
na forma como tudo é. Questionando-se: por que morremos? Por que o mundo
é assim? Mas estas questões são muito difíceis ou até impossíveis de
responder.
Assim, cada dia que passa vou descobrindo o meu «eu». Afinal, eu que sou eu, não me conheço totalmente.
Cátia Neves
10ºD
Ano lectivo 2009-2010
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