A personagem principal, Paul Rusesabagina, gerente do hotel Les Mille Collines,
demonstra uma enorme coragem, sendo Hutu, e protegendo a sua família e
vizinhos Tutsi, no hotel. Assim que a guerra começa, Paul emociona tudo e
todos tentando, por todos os seus meios, proteger e evacuar todos os
refugiados, mesmo depois disso lhe ser negado.
Penso
que, no filme, o que mais nos impressiona e choca, é que todos os
acontecimentos relatados aconteceram mesmo e que pouco ou nada, foi
feito para o impedir. Devemos ter em consideração o que se passa no
mundo à nossa volta, não ignorando os que sofrem pois, situações como
esta, acontecem a todas horas, minutos e segundos. Se pensarmos bem,
está a acontecer agora num qualquer lugar remoto do mundo.
Isabel Moreira, 10º D
Opinião sobre o filme “Hotel Ruanda”
O filme “Hotel Ruanda“ é um retrato da discriminação. No século 20 entre dois povos, no país Ruanda, cuja capital em Kigali.
O filme retrata a realidade que, infelizmente, ainda existe nos nossos dias.
O
gerente do Hotel, Paul, foi a personagem mais marcante e corajosa do
filme. Na minha opinião, a personagem agiu correctamente, não fez
distinção nenhuma, pelo contrário, ajudou o povo Tutsi. Foi de grande
coragem quando sacrificou a mulher e os filhos para poder ajudar os seus
empregados do hotel e também as crianças do orfanato. Em relação ao
apoio da equipa da ONU, penso que eles agiram muito mal, porque deviam
defender, deviam ter disparado com os Hutu para defenderem os Tutsi.
Fiquei
estupefacta quando o jornalista disse ao gerente que não valia a pena
mostrar ao resto do mundo, porque as pessoas continuariam nos seus
lugares e não fariam nada para tentar parar ou evitar a guerra entre
aqueles dois povos. Não consegui perceber, não achei justo o facto das
tropas belgas terem ido apenas buscar a população europeia e terem
abandonado a população negra.
O filme dá uma lição muito grande: às vezes basta uma pessoa para mudar tudo e ajudar muitas pessoas.
Ana Luísa, 10º D
Análise do filme: Hotel Ruanda
O
filme “Hotel Ruanda” representa um acontecimento verídico, considerado
genocídio, em Ruanda, em 1994. A divisão entre as duas populações (hútus
e tutsi) foi o resultado da colonização belga, o que criou uma grande
rivalidade entre as duas etnias, o que levou à intervenção da ONU para
manter a paz. Paul Rosebagina, de origem hutu, foi gerente do Hotel Des Mille Collines
e durante esta época de guerra, abrigou centenas de tutsis, incluindo a
sua família de origem tutsi (esposa de Rosesabagina). Paul usou os seus
conhecimentos de gerente e o dinheiro que tinha arranjado para manter a
sobrevivência dos seus vizinhos tutsis, arriscando a sua própria vida.
O filme apresenta uma perspetiva complexa, em que mostra o Genocídio e, também, como a população inocente reage e é afetada pela violência entre as etnias. É ainda uma crítica às Nações Unidas e à sociedade internacional na qual, a população esperava uma intervenção para o massacre pelo qual estavam a passar. Para além dos massacres, “Hotel Ruanda” demonstra o medo que a população sentia, a força, a determinação e o valor humanitário por parte de Paul em salvar todas as pessoas que podia e o apoio emocional que a sua esposa Tatiana teve no decorrer do filme.
“Hotel Ruanda” apresenta uma visão real dos massacres a todas as classes sociais tutsis e igualmente aos hutus que negaram a sua participação no genocídio, apresenta as estratégias e o esforço que a população teve em conseguir sobreviver e ajudar-se durante o genocídio, com a falta de ação da ONU e outras organizações como a Cruz Vermelha. No fim, Paul quando se prepara para ir embora, encontra as suas sobrinhas e outras crianças “abandonadas” que também quer que estejam em segurança, acabando por as levar para o autocarro que partia e dizendo: “Há sempre um lugar”, o que representa a bondade que Paul teve durante o massacre, salvando inúmeros tutsi de diversas maneiras e acabou por ser uma personagem verídica importante não só para o filme mas para o mundo real, transmitindo que o valor humanitário e a coexistência são fatores importantes para organizar uma sociedade pacifista, sem guerras e genocídios como os acontecimentos em Ruanda.
O filme apresenta uma perspetiva complexa, em que mostra o Genocídio e, também, como a população inocente reage e é afetada pela violência entre as etnias. É ainda uma crítica às Nações Unidas e à sociedade internacional na qual, a população esperava uma intervenção para o massacre pelo qual estavam a passar. Para além dos massacres, “Hotel Ruanda” demonstra o medo que a população sentia, a força, a determinação e o valor humanitário por parte de Paul em salvar todas as pessoas que podia e o apoio emocional que a sua esposa Tatiana teve no decorrer do filme.
“Hotel Ruanda” apresenta uma visão real dos massacres a todas as classes sociais tutsis e igualmente aos hutus que negaram a sua participação no genocídio, apresenta as estratégias e o esforço que a população teve em conseguir sobreviver e ajudar-se durante o genocídio, com a falta de ação da ONU e outras organizações como a Cruz Vermelha. No fim, Paul quando se prepara para ir embora, encontra as suas sobrinhas e outras crianças “abandonadas” que também quer que estejam em segurança, acabando por as levar para o autocarro que partia e dizendo: “Há sempre um lugar”, o que representa a bondade que Paul teve durante o massacre, salvando inúmeros tutsi de diversas maneiras e acabou por ser uma personagem verídica importante não só para o filme mas para o mundo real, transmitindo que o valor humanitário e a coexistência são fatores importantes para organizar uma sociedade pacifista, sem guerras e genocídios como os acontecimentos em Ruanda.
Joana Ferreira
Nº15, 10ºE
Nº15, 10ºE
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